domingo, 17 de janeiro de 2010




Foi como um murro no peito. Fiquei imovel.
As luzes piscavam incessantemente, a musica enchia-me os ouvidos, e deviei o olhar de ti.
(Merda. Merda. Começo a estar farta destas merdas. Sei que somos diferentes, ser diferente é bom, evita-se a monotonia, mas as vezes acho que somos diferentes de mais, e sei (mas nunca o disse em voz alta) que num futuro a longo prazo não iremos resultar.
Eu gosto de ti, eu amo-te, já vivemos muito juntos. Mas... mas á coisas no teu feitio com as quais não sei lidar.)
Os meus amigos estavam lá longe... sai dali e fui para a casa de banho, tenta acalmar-me e não romper em lágrimas porque a maquilhagem tinha dado muito trabalho a fazer.
Respirei fundo, engoli o nó que tinha na garganta com vodka. Então fui para a pista, mas ninguém parecia repara que eu não estava bem (estavam todos inebriados com a musica  com a bebida), precisava que alguém me agarrasse, que alguém me abraça-se para eu chorar sem ninguém ver. Apenas o C. m disse: "não te preocupes com isso".Não percebi.

Então ele veio de mansinho, acariciando-me as costa. Demorei até olha-lo nos olhos, e disse-lhe o que pensava, e ele, muito incomodado (porque para ele fazia todos sentido) disse que precisava de ir apanhar ar, e foi-se embora, deixando-me sozinha no meio da multidão.
(...)
Depois já  dançavamos os dois, com um sorriso nos lábios, entre beijos, porque estava muito cansada para dabater, e não me apetecia estragar aquela noite. Fizemos as pazes.

Sem comentários:

Enviar um comentário