domingo, 22 de novembro de 2009

K.O.


Hoje estou mais calma.
Tivesse eu apanhado o teclado ontem de madrugada e até as teclas tinham voado.
Ainda não acredito na merda que me fizeste, no bebado que foste.
Ha um ano prometeste-me que nunca mais, pois não me querias magoar. Naquele dia repetiste-te.
Era a minha festa, e tu sabias o quao eu esperava por esta noite, e eu tinha tudo! Tinha-te a ti do meu lado, tinha os meus amigos, e eu estava linda, estava linda para ti. (olhem que é raro eu sentir-me assim, mas eu sabia que estava, disseram-me, e eu vi os olhares) E tu sabes que era para ti "temos de experimentar esse vestido" disses-te tu.
E tudo para ti. E para que?
Tu não tens noção das pessoas a quem estragaste a noite. Destesto bebedeiras, detesto que fiques assim. Destesto.
Se por um lado so t queria dar estalos, por outro só te queira abraçar, mimar, que ficasses bem. Estava nervosa, preocupada, danada, zangada, tremia (mas não de frio) exageradente.
Ele que não repita a graça porque eu não sou mulher que ature essas merdas. Não sou.

E amanha vou ter a coragem de te dizer o que senti e sinto.

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