Preciso de começar de novo.

"The only thing that's worse of one is none"

Eu sei que sou uma pessoa exigente, alias, se eu sou super exigente comigo mesma, com os outros então, nem se fala. Gosto que esteja tudo organizado e pronto antes do tempo, o problema é quando tenho de trabalhar com pessoas que não são assim. É o deixa andar "não stresses, ainda falta muito tempo" "isso logo se vê", e pronto, fico logo aflita quando começo a ver que a coisa não vai correr bem. 

Hoje mandei uma sms ao meu "colega" sobre a parte dele no trabalho, disse que faltavam ilustrações, algumas frases estavam mal construídas, mas a parte teórica estava boa. Ele liga-me imediatamente a seguir a resmungar, a resmungar blá, blá, o que é que está mal feito, blá, e eu sem paciência,  disse, ok, desculpa, tchau.

Passado um quarto de hora ligou-me a pedir desculpa.

=)

Ainda há pessoas queridas, apesar de tudo.

pedaços da minha terra

Casa da Cerca

Sim, porque a Je tem andado a passear, depois haverão mais pormenores, mas digo já que gostei muito da Casa da Cerca em Almada, só foi pena a chuva imensa que não nos deixou ver o jardim botânico, fica para a próxima! Ide ver, ide!

ups...

Tenho sido muito desorganizada, eu sei, pois não consigo ter tempo para as coisas que gosto, tal como, escrevinhar no meu cantinho.

Também não tenho tido muito tempo para estar com o querido, o que nos está a deixar muito desesperados.

Bah!

Só sei que tenho um trabalho de física quântica para fazer, e tenho o senhor Bohr à minha espera... maçada!

Preciso urgentemente de FÉRIAS!!

Definindo a nossa relação:

Perigosa.

"ja tenho 96"

E é a isto a que se resume a nosso relação, mensagens ocasionais, conversa de circunstancia, por vezes acompanha de frases lamechas e sentimentais, que já fora "nossas".

Ela era me tanto, foi daquelas amizades que pensei que iria durar para sempre (como tantas outras).

Sim, nada dura par sempre, só o amor de mãe-filha. Tudo o resto é passegeiro, cada vez tenho mais a certeza.

Ela era o meu anjo da guarda, o meu sal, pedra-filosofal, a nossa amizade era em pedra (são estas e outras tantas expressoes que eram nossas, mais ninguem percebe). Depois, e apesar das promessas, começamos a afastarmo-nos, apesar de estarmos tão perto, até ela ir para bem longe.

Desde que os afastamos (á uns anos) que nunca mais tive ninguem para desabafar. É triste, é claro que tenho amigos, mae e namorado, mas não é o mesmo, nem nunca vai ser. A nossa confiança era indestrutivel, ela esteve nos momentos mais terriveis e mais felizes da minha vida, e eu nos dela.

E agora...?

Sempre mantive a esperança que continuavamos amigas como dantes, mas á pouco tempo tive a certeza (que me negava a ver) que afinal, não era bem assim:

Assim que te vi corri para ti de braços, como costumavamos fazer, mesmo que nos tivessemos visto no dia anterior. Mas tu sorriste e continuaste a caminhar calmamente. "Vá, anda, corre". E tu não correste para mim de braços abertos.

'cause after all, you are my wonderwall...

I can't go any further than this...

Foi como um murro no peito. Fiquei imovel.

As luzes piscavam incessantemente, a musica enchia-me os ouvidos, e deviei o olhar de ti.

(Merda. Merda. Começo a estar farta destas merdas. Sei que somos diferentes, ser diferente é bom, evita-se a monotonia, mas as vezes acho que somos diferentes de mais, e sei (mas nunca o disse em voz alta) que num futuro a longo prazo não iremos resultar.

Eu gosto de ti, eu amo-te, já vivemos muito juntos. Mas... mas á coisas no teu feitio com as quais não sei lidar.)

Os meus amigos estavam lá longe... sai dali e fui para a casa de banho, tenta acalmar-me e não romper em lágrimas porque a maquilhagem tinha dado muito trabalho a fazer.

Respirei fundo, engoli o nó que tinha na garganta com vodka. Então fui para a pista, mas ninguém parecia repara que eu não estava bem (estavam todos inebriados com a musica  com a bebida), precisava que alguém me agarrasse, que alguém me abraça-se para eu chorar sem ninguém ver. Apenas o C. m disse: "não te preocupes com isso".Não percebi.

Então ele veio de mansinho, acariciando-me as costa. Demorei até olha-lo nos olhos, e disse-lhe o que pensava, e ele, muito incomodado (porque para ele fazia todos sentido) disse que precisava de ir apanhar ar, e foi-se embora, deixando-me sozinha no meio da multidão.

(...)

Depois já  dançavamos os dois, com um sorriso nos lábios, entre beijos, porque estava muito cansada para dabater, e não me apetecia estragar aquela noite. Fizemos as pazes.